A Lei no 12.711/12 – a lei de ações afirmativas ou como mais conhecida, a lei de cotas -que estabelece a reserva de vagas em instituições de ensino federais para grupos historicamente excluídos, completou 10 anos em 2022. Quais foram os impactos nos mais variados setores sociais, as melhorias necessárias e as perspectivas de futuro dessa importante ferramenta de democratização do acesso à educação e geração de conhecimento? É o que a Série ’10 anos depois’ pretende responder a partir de conversas com estudiosos e ativistas.
O nosso quarto episódio é com a professora Regimeire Maciel, que é graduada em Ciências Sociais (UFMA), Mestra e Doutora em Ciências Sociais pela PUC/SP. É professora adjunta do Bacharelado em Políticas Públicas e do Programa de Pós-graduação em Economia Política Mundial da Universidade Federal do ABC (UFABC) e coordena o Núcleo de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (NEAB) da mesma instituição. Atualmente é vice-coordenadora do Comitê de Pesquisa em Gênero e Sexualidade da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS). Tem atuado, principalmente, nos seguintes temas: relações raciais no Brasil; políticas públicas de ação afirmativa; estudos de gênero; e feminismo negro.
Nessa conversa os principais temas abordados são os ataques às políticas de acesso à educação, as contribuições do movimento e da intelectualidade negra e impactos positivos das cotas, sobretudo para os egressos.
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Este trabalho, contemplado na chamada pública “O papel da ciência no Brasil de amanhã” (2022), recebeu apoio do Instituto Serrapilheira.
Ficha Técnica:
Coordenação Geral: Taís Oliveira (Instituto Sumaúma)
Apresentação: Juliane Sousa (Coletivo Mulheres Negras na Biblioteca)
Pesquisadora: Natane Santos (Projeto n.dados)
Designer: Juliana Vieira
Comunicação: Elo Negro – Agência de Afrocomunicação
Equipe audiovisual: Josi Cuervo, Jaqueline Santana e Giovanna Baraldi (Coletivo Brazuca Girls)
Edição: Giovanna Baraldi (Coletivo Brazuca Girls)
Produção: Jaqueline Santana (Coletivo Brazuca Girls)
Áudio e Estúdio: Casa Preta Hub
Apoio: Diego Viana (Aluga Quebrada)
Interpretação de Libras: Jéssica Cardoso (Interprêta)