Pesquisadoras negras latino-americanas e caribenhas para ler e seguir

No dia 25 de julho se comemora o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha em homenagem a luta e a resistência das mulheres negras. Sua origem foi marcada no 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, realizado em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992. Com centenas de representantes de 32 países diferentes, o evento foi um marco na construção internacional de redes entre mulheres negras de todo o mundo.

O Instituto Sumaúma tem como um dos objetivos criar condições para pesquisadoras e pesquisadores impactarem a academia e sociedade, em especial através de epistemologias feministas negras e afrocentradas. Leia e cite mulheres negras:

Fernanda Silva e Sousa é Doutoranda em Teoria Literária e Literatura Comparada; e Bacharela e Licenciada em Letras pela USP. Realiza revisões e traduções para editoras e revistas, com portfólio de obras de autoras como Saidiya Hartman e Cedric Robinson. Escreve resenhas literárias para a Folha de S. Paulo e também é pesquisadora associada e tutora no Instituto Sumaúma.

Em seu doutorado estuda a obra de Lima Barreto e Carolina Maria de Jesus. Para começar, indicamos a leitura de “Meu sonho é escrever: um brinde à Carolina como escritora“.

Thayná Yaredy é sócia fundadora da Gema – Compliance em Equidade, Assessora do Programa de Violência Institucional na Conectas, advogada e mestra em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade Federal do ABC. Entre suas posições institucionais, é coordenadora de assuntos anti-discriminatórias no Instituto Brasileiro de ciências criminais e vice-presidente da Comissão da Igualdade racial da Ordem dos Advogados do Brasil.

Entre seus artigos, um bom começo é “Desigualdade racial no mercado de trabalho: caminhos para inovações“.

Lina Moreira é Doutora em Cultura do Empreendedorismo, Inspiração e Inovação (UMESP). Mestre em Comunicação Mercadológica e Institucional também pela UMESP e publicitária (Unip). Pesquisadora do grupo C.O.R.T.E. Atua como sócia-fundadora da GENYZ, da AVO Consultoria e é docente no Centro Universitário Belas Artes. Além disso, também é Pesquisadora Associada e tutora no Instituto Sumaúma.

Entre seus artigos estão “O que há de “novo” nos modelos de negócios publicitários inovadores?

Yarimar Bonilla é uma antropóloga política que estuda as relações entre estado, território, política e meio ambiente. Entre seus livros estão “Las réplicas del desastre” sobre a capitalização de desastres como terremotos. Diretora do CentroPR – organização que busca preservar e compartilhar a experiência de porto-riquenhos nos Estados Unidos.

Entre seus vários projetos digitais, recomendamos “Visualizing Sovereignty: Animated video of Caribbean political history

Taís Oliveira é Doutoranda e Mestra em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade Federal do ABC. Relações Públicas pela Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM).

É Fundadora, Diretora Executiva e tutora no Instituto Sumaúma e Professora de pós-graduação na Belas Artes. Pesquisa temas relacionados à ciência, tecnologia e sociedade com intersecções de raça e gênero, com publicações como “Negras in tech: apropriação de tecnologias por mulheres negras como estratégias de resistência“.

Maria Lúcia da Silva é doutora em Educação (PPGE/UNINOVE-SP); Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC/SP); Graduação em Comunicação Social/Jornalismo (UFES); jornalista e professora dos cursos de Comunicação do FIAMFAAM (2012) Centro Universitário e das Faculdades Metropolitanas Unidas.

Em sua tese, estudou a “Memória dos professores negros e negras da UNILAB: tecendo saberes e práxis antirracistas“.

Schuyler Esprit é doutora em Literatura com ampla produção sobre humanidades digitais e uso de tecnologias para pesquisa e ensino. É criadora do instituto de pesquisa Create Caribbean, que desenvolve projetos sobre cultura, história e ancestralidades caribenhas.

Recomendamos de leitura a transcrição de sua palestra “Digital experimentation, courageous citizenship, and Caribbean futurism

Yeny Girón Galeano é especialista em Estudios Políticos pela Universidad del Valle e docente em universidadades colombianas. Entre suas publicações, está livro que estuda ensino, hegemonia e neoliberalismo em Cali.

Recomendamos a sua dissertação como fonte de análise e redes sobre política afrocolombiana: “Acción Colectiva Transnacional y Lucha por los Derechos Humanos en el Movimiento Afrocolombiano (2002-2010)“.

Lucía Dominga Molina é ativista argentina e cofundadora da Casa de la Cultura Indo Afro Americana. Em sua atuação política, acadêmica e poética desvela a resistência das afrodescendentes na Argentina.

Leia mais sobre em “Lucía Molina, afroargentina y defensora de la historia de sus ancestros

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